27 julho 2011


O AMOR 

O amor propõe paz e união, 
nos alerta para a comunhão,
desperta imensurável emoção.


O amor nos estende sua mão, 
se aceitamos abrir o coração, 
em nós inicia uma renovação.

O amor nos ajuda a questionar,
nos leva à realidade despertar, 

sentirmos em nós, nos libertar.

O amor na sua melhor mistura,
de razão com emoção, mais pura
prova de uma grande bravura.


O amor estimula às alianças,
sua presença traz mudanças,
renovando nossas esperanças.


O amor nos é linda sublimação,
se reconhecemos nele única razão,
de alcançarmos plena realização.


O amor, se vivido intensamente,
com todas as forças da nossa mente,  
certamente, se torna permanente.

O amor, chance de uma reiniciação,
reencontro que na reaproximação
reafirma uma enigmática ligação.

O amor, em sua magnitude latente,
se existente, verdadeiramente, faz 
da vida uma lareira incandescente. 

O amor é nossa maior satisfação,
na vida parece ser a única razão

da existência de uma eternização. 

Vannessa Adriana Butterfly

17 julho 2011


IGUAIS, PORÉM, DIFERENTES

Quando recomeçamos algo em nossa vida, às vezes, chegamos a acreditar que somos diferentes em tudo, mas, com o passar do tempo, percebemos que somos os mesmos, com o mesmo jeito de ser, de pensar, de sentir, de agir e, talvez, até com os mesmos hábitos, com os nossos limites delineando tudo, com os defeitos mais a mostra, e as qualidades bem escondidinhas.

Mas, estamos sempre tentando mudar, ou mudando sempre alguma coisa em nós para parecermos sempre diferentes, para nos sentirmos diferentes e melhores, e mesmo assim, inevitavelmente, nos sentimos, igualmente, como sempre.

E, isso é interessante, porque esse sentimento de tudo igual novamente, nos faz enxergar o que há de bom e ruim em nós mesmos, e o melhor a fazer é, assumir o nosso eu, que até pode continuar, eternamente, igual na essência, mas, podendo ser diferentemente na consciência, na vivência, na experiência.

Não há como escapar disso: ou nos assumimos como somos, ou passamos a vida lutando para ser quem não somos. E, devemos ter a consciência que, apesar de quase nunca conserguirmos nos mudar, essencialmente, temos a oportunidade de podermos mudar em algumas coisas, mas não podemos querer ou pensar que deixaremos de ser nós mesmos.

Então, não mudamos na essência, mas, mudamos muito de sonhos, mudamos de pontos de vista e de necessidades, e no decorrer da vida, vamos substituindo nossos desejos e expectativas. Se nada muda dentro de nós, os sentimentos que temos, as coisas, ou a meneira com que sofremos as coisas, também não mudam.

Podemos mudar a forma de lidarmos com quem somos, isso sim, faz a diferença, faz bem, nos faz melhor conosco e com os outros. O desejo de sempre ser outro, é na verdade, uma forma de nunca nos entregarmos à vida, estamos sempre fugindo de  autodefinirmos, fazermos nossas próprias escolhas, e arcarmos com as consequências de cada uma de nossas atitudes ou omissões, sejam boas ou ruins, cada uma delas.

E, a realidade é que, não é o começo e nem o fim de nada que nos faz mudar, mas a nossa vontade de ser melhor, e a nossa força de lutar para isso se tornar real, seja no início, no meio ou quase no fim de qualquer coisa, de qualquer época, em qualquer situação, com qualquer pessoa. Então, apesar de continuarmos sendo quem somos, essencialmente, podemos ser diferentes em tudo aquilo que tivermos vontade e atitude para mudar, sendo um novo ser no ser já existente em nós mesmos.

Vannessa Adriana Butterfly

06 julho 2011

 
 
LIBERDADE

L    iberte-me, pois sou unicamente uma tradução
I    terpretação dos meus mais íntimos mistérios
B   eirando um abismo que de cima não avisto o chão
E   xcluí-me de tristes e aprisionados critérios 
R   econstruindo uma ideia de grande inspiração  
D   escontruindo os cuidados que só parecem sérios 
A   ssumindo, que há uma liberdade de imaginação  
D   esvendando sempre os labirintos de impérios  
E   não permitindo, que de mim, façam compilação 

Vannessa Adryanna

28 junho 2011


TRISTEZA DISFARÇADA

Quem me vê alegre assim desse jeito,
Não sabe da dor que carrego no peito,
E, nem do que o meu coração é feito.


Quem me vê assim, de rosto pintado,
Não sabe que já devia tê-lo borrado,
Pelas as lágrimas que tenho chorado.


Se pudessem enxergar a minha alma,
Por certo não mais bateriam palmas,
Nem de mim, dariam mais risadas.


Com um sorriso estampado na face,
Em riste, uma lágrima em disfarce,
Uma boa aparência de alegria nasce.

Independente da dor no meu coração,
Me importa é a minha imaginação,
Trazida por uma mágica inspiração.


Escolhi por assim seguir, à revelia,
Transformando a dor em poesia,
Em muitos, despertando a alegria.


Pelas pessoas que amo, me convenso
E, com um sorriso eu me apresento,
Fazendo rir, mesmo estando sofrendo.


A minha inocente alma de criança,
Alimenta nos adultos a esperança,
Um sonho é real com perseverança.

Vannessa Adryanna

24 junho 2011

Um vídeo, com uma música sobre BORBOLETA - 
uma das minhas enormes paixões, 
oferecido à mim, por um amigo do coração, Ton Morais. 
 E, eu adorei, pois até eu mesma me enxerguei 
através desse vídeo, dessa música...
Obrigadíssima, meu querido amigo, que mora 
no meu coração há muito tempo, 
e te amadoro mais que demais.

Vannessa Adriana Butterfly